O advogado, de 35 anos, de Dourados, preso em Pedro Juan Caballero, no Paraguai na manhã desta quinta-feira (11), na “Operação Fronteira Segura” da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), com apoio da inteligência da Polícia Federal brasileira, contra integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foi liberado assim que passou pela migração.

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Ele foi detido durante a operação onde dois nova-andradinenses foram presos e expulsos do Paraguai. Durante a ação foram realizadas buscas em seis residências e apreendidos drogas in natura e já preparadas para embalo. Em um dos pontos intervencionados, foi detectado um laboratório equipado com elementos para aumentar o percentual de THC na maconha. Isso é conhecido como maconha "vip", pois seu custo é mais alto do que a droga de consumo em massa.

A defesa do advogado disse que ele estava no local para tratar do processo de Luiz Guilherme Dutra Toppam, de 24 anos, conhecido como “Coxinha”. Aos policiais ele alegou que apenas passou a noite na casa do cliente, porque teria uma audiência no dia seguinte no Fórum de Ponta Porã e nega que tinha conhecimento que no local era um laboratório de entorpecentes. Como Pedro não é procurado no Brasil, foi liberado pela Polícia Federal.

Após expulsão do Paraguai, os agentes devolveram os processos e documentos que estavam na posse do advogado. Em solo brasileiro, ele voltou para Dourados e nesta sexta-feira (12), deve emitir uma nota à imprensa.